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2006 - Tunísia
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY2hTOhtA-qw4rMaJtOED_QkbnkY536_lKGw42mTAAl2KA_Y0EeteTEGMU_z-XBL5vRaSqqOZjehpqnPtjr0hijzu_MNfbg5oDs5R6Fajj_yP_KUDOT1LcKWW1G0N6ee3YjZlh8YyWnwye/s200/tunisia.jpg)
Partida: xx.Agosto.2006Chegada: xx.Agosto.2006Percurso Ida: Lx - HammametPercurso Regresso: Hammamet - Lx4:00 horas de voo
A Tunísia é um país do norte de África que pertence à região do Magrebe, limitado a norte pelo Mediterrâneo.
Faz fronteira com a Itália, Líbia e Argélia. Este é um país em que cerca de 40% do seu território é ocupado pelo deserto do Shaara. Sob protetorado francês desde 1881, adquiriu a independência em 20 de Março de 1956, como tal, além do árabe como língua local, o Francês é a lingua para os estrangeiros.
O destino desta semaninta de férias foi Hammamet, sítuada na ponta norte do golfo de Hammamet, este é um dos principais destinos turisticos do país.
Foi uma semana passada no hotel, disfrutando da piscina e do Mar Mediterrâneo que estava a um simples atravessar de estrada. De qualquer maneira ainda arranjamos vontade e interesse em conhecer Hammamet e fazer algumas excursões pelo país. A
ssim sendo na cidade visitamos o forte que engloba també a medina da cidade. É necessário percorrer uma encruzilhada de ruas, ruinhas e ruelas, com bastantes lojas (souks) em plena Medina para se atingir o Forte da cidade. Esta está erguida em paredes que datam do século 15, serviu durante muitos anos como defesa a ataques via marítima em pleno Mar Mediterrâneo. A
inda guarda alguns dos utensilios e armas utilizados na altura e em bom estado de conservação. Aqui tem-se uma vista priveligiada sobre a cidade e o azul do mar que caracteriza o Mediterrâneo. Em seguida perdemos algum tempo a visitar as centenas de lojas da Medina, onde se pode comprar artesanato, carpetes, artigos de pele, entre muitos, muitos outros.
Visitámos ainda um dia à noite um bar local, o café Sidi Bou Hdid, mesmo por baixo do Forte da cidade, onde pudemos usufruír do famoso chá Tunísino e da famosa Xixa árabe. Uma noite muito agradável passada na quente temperatura dos magrebinos ao som das músicas árabes.
Uma das cidades visitadas foi Kairouan, a capital mundial dos tapetes, conhecida pela sua famosa Mesquita. Conhecida como a capital cultural Islamica, é a quarta cidade mais sagrada do Islão. Fundada pelos árabes em 670 esta cidade tem a Grande Mesquita, a 3ª maior do mundo muçulmano, tem um perímetro com cerca de 500 metros quadrados e é o mais antigo local de oração do mundo islâmico ocidental que se destaca pela sua arquitectura e peças de arte muçulmana. T
em um enorme minarete central e uma zona de oração devidamente dividida de acordo com a cultura muçulmana. Os homens entram pela porta central, as mulheres pela porta lateral direita e as crianças pela porta lateral esquerda. Kairouan é ainda conhecida como a capital mundial do Tapete, onde em cada esquina se encontram pessoas a fazer os famosos tapetes persas.
De seguida visitamos a cidade de El Jem, cidade onde se encontra um dos mais impressionantes legados romanos neste país, o Coliseu de El Jem. É o maior coliseu do norte de Àfrica, e o maior do mundo a seguir ao de Roma. O enorme anfiteatro construído no século III (mais concretamente entre 230 e 238) por ordem do oficial Gordian, que podia acomodar 35 mil espectadores, ilustra a grandeza da Roma Imperial.
Tem um comprimento de 148 metros por 122 metros de largura, com uma altura de cerca de 35 metros. Parte da sua muralha desapareceu em 1695, para pôr a descoberto os lugares de abrigo dos dissidentes contra os otomanos. As pedras usadas para construir o coliseu foram transportadas de Salakta, a 30 quilómetros. O estado de conservação deste coliseu é melhor que a do colieseu de Roma.
Outro dos locais de interesse desta cidade é o Museu de El Jem, aberto em 1970 é composto por uma recepção, diversas salas de exposição e um jardim. Alberga inúmeras peças de arte do tempo dos romanos, monumentos, estátuas e mosaicos dos primórdios da arte. Este museu abre portas directamente para os restos de uma vila romana de nome 'Sollertiana'. Um local de bastante interesse apesar do calor verdadeiramente abrasador.
De seguida partimos em direcção a Port El kantaoui, cidade costeira em muito parecida com a algarvia Vilamoura. Famosa pela sua Marina, este foi o local ideal para descansar do calor do interior da Tunísia e refrescar corpo e mente com umas bebidas bem frescas. O descanso dos guerreiros!
À noite fomos a um jantar típico Tunisino, composto pela comida típica deste país de onde se destacou o cuscus e o borrego guisado. Observamos as tradicionais danças, o despenho do fakir com as suas facas afiadas e cama de pregos, o encantador de serpentes entre outros. Acabou por ser um jantar agradável.
De seguida fomos ver a medina local, das melhores que vi por estas terras, para uma volta de relaxamento e as compras da ordem do diverso artesanato existente. Até na Tunísia temos de fazer o favor às senhoras e gastar alguns dinares em fancaria que nunca mais se dará uso... também aqui regatear é a palavra de ordem. É até uma ofensa se o comprador não regatear o preço com o vendedor.No dia seguinte fomos a Tunis, a capital da Túnisia. Com uma população de 1.200.000
habitantes, esta é a maior cidade destes país. Situada num grande golfo do Mar Mediterrâneo - o golfo de Tunes - do qual é separada pelo lago de Tunes e pelo porto de La Goulette (Halq al Wadi), a cidade estende-se pela planície costeira e pelas colinas que a cercam. A almedina, é o centro da cidade: uma densa aglomeração de vielas e passagens cobertas, com cerca de 3.000 lojas repletas de cores e aromas intensos,
comércio activo e agitado e uma quantidade de bens em oferta que vão d0 couro ao plástico, do estanho à filigrana, das lembranças para turistas ao trabalho de pequenas lojas de artesanato. Esta é uma verdadeira encruzilhada de ruas onde é muito fácil para o turista perder-se. Interessante ainda em Tunis é a principal avenida Abibi Burgiba, centro económico da capital onde se pode ainda vistar uma Igreja cristã.Deixámos em seguida a capital para trás e partimos em direcção ao sensaional Museu do Bardo, nos arredores da cidade.
Este museu tem a maior colecção de mosaicos romanos e está sediado na antiga casa de Husaynid, governante do país no século XVIII. Além dos mosaicos este museu tem ainda uma vasta colecção de tesouros arqueológicos dos Romanos, Cartagineses, Cristãos e Muçulmanos. Este é um ponto de passagem obrigatório para quem vem a este país.Seguimos entretanto mais para norte, em direcção ao berço da civilização da antiguidade, a cidade de Cartágo.
Cercada de lendas, esta cidade nasceu no norte da África. O seu fim foi triste a ponto de fazer chorar o seu general romano. Cartago foi uma potência do mundo antigo, disputando com Roma o controlo do Mar Mediterrâneo. Dessa disputa originaram-se as três Guerras Púnicas, após as quais Cartago foi destruída.
É impressionante testemunhar a organização de uma cidade da antiguidade, que já na altura dispunha das comodidades e serviços que dispõem as cidades de hoje em dia e que vão desde a câmara municipal ao sistema sanitário. O estado de conservação do local é mantido com rigor muçulmano, sendo perfeitamente visíveis bastantes pormenores de muitos séculos atrás. Este é outro local a não perder. De Cartago a Sidi Bou Saïd, uma das cidades mais charmosas da Tunísia, são apenas alguns minutos de caminho.
Quando o Sol começava a desmaiar no horizonte e a luz adquire tonalidades rosadas é que se deverá atrever a caminhar pelas ruas estreitas desta vila. Nssa altura, a poesia espreita e vai-se estendendo pelas vielas e esplanadas, subitamente invadidas pelos tunesinos que, após um dia de trabalho, se deslocam ao elegante subúrbio da capital para tomar o quotidiano chá de menta com pinhões ou saborear um pouco de chicha.
Pintada apenas a azul e branco, Sidi Bou Saïd conquistou no início do século passado a elite intelectual europeia, convertendo-se num dos locais mais “glamourosos” do Magrebe. É a composição resultante da displicência mediterrânica do seu ambiente com o casario imaculado que lhe confere um encanto peculiar. Não sendo costume reservado apenas a Sidi Bou Saïd, mas uma característica extensível a outras povoações do Mediterrâneo, este jogo de contrastes entre as portadas e janelas e as paredes alvas é neste lugar ainda mais impressionante dada a ausência de excepções.
Não fossem as buganvílias cor-de-rosa que pendem dos terraços e das janelas e as flores que espreitam dos pátios andaluzes, a vila não conheceria outras cores que não o barnco e o azul. Aproveitamos então para descansar do cansaço da viagem que já ia longa, parando numa esplanada bem lá no alto com vista para a baía do m
editerrãneo, para as ruas a fervilhar de transeuntes a passear calmamente e para todos os pormenores que compõem a vila (portas, janelas, gaiolas e candeeiros). Esta pacata vila é quanto a mim a maravilha dos olhos da Tunísia e de quem o país visita e foi sem dúvida o local mais bonito que vi neste país. Com esta lembrança terminamos esta excursão regressando em seguida ao hotel quase desidratados pelo calor que neste pa´s se faz sentir mas com a sensação reconfortante de momentos para mais tarde recordar.A Tunísia é um destino interessante, especialmente para quem quer visitar um país muçulmano que ainda goza de uma certa calmia. Os pontos de interesse são bastantes, o Mediterrâneo muito azul e a comida... bem, é de experimentar.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrrCS2FuoeZAgwVN8-636_2Jm-FiXGssyTvLRRS4NNZqZOL8BzPta547GTQMW-ly6DECfkIpDEwPdGOZ1ZWn81kgv2j3kd-0BO7Di18kCr3iKVm7tNtjYIrmWGvwIFA3j9UnOEP3NLHeao/s400/2006+-+08AGO+-+Tun%C3%ADsia+%28Hammamet%29+-+Fase1+092.jpg)
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